Bem longe da Quinta do Monte Xisto, onde o rio Douro desagua no mar separando a cidade do Porto de Vila Nova de Gaia, o chamado “terroir” continua. É impossível dissociar o Douro do Porto e Gaia, historicamente interligados por razões socioeconómicas, climáticas e logísticas.

Acreditando na importância deste complexo “terroir” e a sua integração numa lógica orgânica que procuram seguir desde a vinha até ao copo, os vinhos são transportados para Gaia, depois de concluída a vinificação em Vila Nova de Foz Côa, onde são envelhecidos e engarrafados. O clima Mediterrânico do Douro contrasta com o clima Atlântico de Gaia. São climas opostos: temperaturas extremas versus temperaturas amenas, clima seco versus clima húmido. Acresce a estes fatores a frescura do solo granítico de Gaia e as suas construções que permitem uma grande estabilidade térmica, essencial para o bom envelhecimento dos vinhos.

João Nicolau de Almeida e os seus filhos encontraram em Gaia o local natural ideal para terminar o processo de feitura dos seus vinhos e uma casa para partilhar as suas histórias sobre a vinha, o vinho e a vida!